Na primeira metade do sec. XX, a dedicação à produção agrícola de diversas culturas, fez com que nascesse um ambicioso projecto no Ribatejo. Esse mesmo projecto, é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila de Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares, distribuídos entre vinhas e diversas culturas arvenses protegidas por uma pequena área de pinhal.
É no paralelo 39 Norte, num clima mediterrâneo temperado e de baixa altitude, que as vinhas se distribuem numa área de 64 hectares. As temperaturas oscilam ao longo de Verões secos e Invernos rigorosos, oferecendo condições de solo e clima únicas para a produção de uva de elevada qualidade. As maturações são normalmente atingidas por finais de Agosto, permitindo o início de uma vindima escalonada, mas ao mesmo tempo precoce, evitando desta forma os períodos das primeiras chuvas Outonais.
Actualmente a idade da vinha está compreendia entre 1 ano e 35 anos de idade, coexistindo desta forma vinhas velhas de elevada qualidade, com plantas mais jovens de grande potencial. Predominantemente em solos arenosos, o encepamento é diversificado, com especial destaque para as castas nacionais de maior potencial qualitativo, mas, sem esquecer as referências internacionais.
A diversidade paisagística da exploração tem permitido a permanência de algumas espécies cinegéticas – a perdiz, o pato bravo, o javali e, muito especialmente, o coelho, espécie abundante que terá dado origem ao nome da propriedade – Casal da Coelheira.
Métodos tradicionais de vinificação, lado a lado com a tecnologia enológica mais avançada, originam vinhos que vão ao encontro do consumidor mais exigente. A aliança entre a tradição e a modernidade tem sido a chave da estratégia no Casal da Coelheira. Preservando a arquitectura tradicional Ribatejana, a adega data do primeiro terço do século XX e ostenta bonito e agradável pátio interior, ladeado por paredes brancas caiadas.
A utilização de pisadores mecânicos e um avançado sistema central de controlo de temperaturas permite agora processar uva em função das características de cada vinha, fermentando separadamente todas as castas, até ao momento em que os enólogos decidem a combinação perfeita entre os diferentes vinhos produzidos.
diferentes vinhos produzidos.